A GNR intensificou o patrulhamento preventivo, e a Proteção Civil emitiu recomendações de segurança, apelando à população para adotar comportamentos responsáveis.

A medida teve consequências diretas em eventos locais: a Feira de São Mateus, em Viseu, e as Festas Gualterianas, em Guimarães, cancelaram os seus tradicionais espetáculos de fogo de artifício. Em contraste, a comissão de festas de Marinhais, no Ribatejo, gerou controvérsia nacional ao antecipar o seu fogo de artifício para as 23h30 de sábado, meia hora antes da entrada em vigor da proibição. A decisão, defendida pelas autoridades locais como um cumprimento da “tradição e da lei”, resultou em cinco focos de incêndio nas imediações, rapidamente extintos pelos bombeiros. Este episódio suscitou um debate sobre a “falta de noção” e a “fraca cultura de segurança” em períodos críticos. A preocupação com a prevenção é ainda agravada pelo aumento de 18% nas queixas por falta de limpeza de matas e terrenos, dirigidas maioritariamente às autarquias.