A decisão foi tomada pelas autoridades após análises à qualidade da água terem detetado a presença da bactéria Escherichia coli.
A interdição foi decretada a 5 de agosto, após a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) comunicar os resultados das análises à autarquia. A bandeira vermelha foi imediatamente hasteada numa extensão de cerca de três quilómetros de areal, uma das zonas mais procuradas do sotavento algarvio.
A origem da contaminação permaneceu por apurar, com as autoridades a encetarem diligências para identificar a fonte do problema.
O Capitão do Porto de Vila Real de Santo António, Afonso Martins, confirmou que a interdição se baseou nos resultados de exames de rotina que detetaram a presença da bactéria. A Direção-Geral da Saúde determinou a interdição como “medida preventiva”, explicando que, “ainda que não haja efeitos detetados, poderia a situação descrita ser suscetível de configurar risco para a saúde dos respetivos banhistas”. A DECO PROteste alertou para os riscos de nadar em águas contaminadas, explicando que a E. coli pode causar gastroenterites, com sintomas como diarreia, febre e cólicas abdominais.
A situação causou transtornos significativos para turistas e residentes, com as autoridades a realizarem novas colheitas de amostras para determinar quando seria seguro levantar a interdição.