A interdição da praia ocorreu na sexta-feira, 1 de agosto, após uma descarga nos esgotos pluviais ter causado maus cheiros e contaminado a água. Nos dias seguintes, o número de pessoas assistidas na Unidade Local de Saúde da Região de Leiria com sintomas como vómitos, náuseas e diarreia subiu para 116, das quais 73 eram crianças e jovens. A Delegação de Saúde Local esclareceu que se tratou de uma infeção bacteriana, possivelmente por Escherichia coli, mas descartou a ocorrência de transmissão familiar.
A DECO PROteste aproveitou o incidente para alertar para os riscos de nadar em águas contaminadas.
A praia foi reaberta no domingo, dia 3, depois de novas análises da Agência Portuguesa do Ambiente terem confirmado que a água estava própria para banhos.
O município garantiu que iria manter uma “monitorização reforçada e vigilância frequente”.
O presidente da Câmara da Nazaré, Manuel Sequeira, admitiu que o incidente transmitiu uma “imagem que a Nazaré não queria passar” e aproveitou para pedir mais investimento na substituição das infraestruturas de saneamento, de modo a evitar futuras ocorrências.