Encerramento Preventivo de Parques e Monumentos Devido ao Risco de Incêndio

Face ao elevado risco de incêndio e à declaração de situação de alerta, as autoridades determinaram o encerramento preventivo de vários parques, matas e monumentos nacionais em diversas regiões do país. A medida, que abrangeu locais emblemáticos como o Parque de Monsanto em Lisboa e a Citânia de Santa Luzia em Viana do Castelo, visou proteger o património e garantir a segurança da população. A decisão de encerrar estes espaços públicos foi uma consequência direta da “Situação de Alerta” decretada pelo Governo, que proibiu o acesso, circulação e permanência em espaços florestais até quinta-feira.

A lista de locais encerrados foi extensa e geograficamente dispersa, refletindo a abrangência do risco. No Norte, o instituto público Património Cultural encerrou a Área Arqueológica do Freixo (Marco de Canaveses), a Citânia de Santa Luzia (Viana do Castelo), o Mosteiro de Tibães (Braga) e o Santuário de Panóias (Vila Real). Em Coimbra, o acesso à Mata Nacional do Choupal e à Mata Nacional de Vale de Canas foi interdito, embora alguns populares tenham sido vistos a desrespeitar a proibição.

Em Lisboa, a autarquia encerrou 12 parques municipais, incluindo o Parque Florestal de Monsanto, onde também foram cortados eixos viários. No concelho de Alenquer, os acessos às Serras de Montejunto e de Ota foram igualmente bloqueados. Esta medida preventiva teve um impacto direto nas atividades de lazer e turismo, obrigando ao cancelamento de eventos e limitando o usufruto de espaços verdes durante a onda de calor, numa altura de grande afluência devido às férias de verão.

Em resumo

A situação de alerta devido ao risco de incêndio levou a um encerramento generalizado de espaços públicos e monumentos em todo o país, uma medida preventiva de grande escala que impactou o quotidiano de residentes e turistas, evidenciando a prioridade dada à segurança face às condições meteorológicas adversas.