O presidente da autarquia, José Carlos Rolo, justificou a urgência da medida com os “relatos de situações que obrigaram a autarquia a agir, sem hesitações”.
O objetivo, segundo o autarca, é “evitar situações de desordem pública, motivadas pelo consumo excessivo de álcool”. Durante o período de restrição, a venda de bebidas alcoólicas será permitida apenas para consumo no interior dos estabelecimentos. O incumprimento da proibição poderá levar ao “encerramento imediato dos estabelecimentos” e os comerciantes infratores poderão incorrer no crime de desobediência.
A medida, que se prolongará até 31 de outubro com possibilidade de prorrogação, surge na sequência da entrada em vigor, em junho, de um novo código de comportamento no município, que já previa coimas para outras condutas, como a circulação em biquíni fora das zonas balneares. A autarquia está ainda a analisar a possibilidade de tornar a restrição permanente, no âmbito da revisão do regulamento de horários de funcionamento.