A medida, que abrange todo o país, visa reforçar os meios de prevenção e resposta, numa altura em que se preveem temperaturas que podem atingir os 43 graus Celsius. A análise do Governo, expressa pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, fundamenta a extensão do alerta em duas razões principais: "em primeiro lugar porque se verificou que a vigência da situação de alerta e as respetivas proibições contribuíram efetivamente para uma redução do número de ignições. Em segundo lugar, porque se prevê, mais uma vez, um agravamento das situações climatéricas para os próximos dias".
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou cerca de 150 concelhos do interior Norte e Centro e do Algarve em risco máximo de incêndio, com os distritos de Bragança e Vila Real a estarem sob aviso vermelho. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) mantém o seu dispositivo em prontidão especial, avaliando a manutenção do nível de alerta até ao final da semana. As medidas excecionais em vigor incluem a proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais, a proibição total de queimadas e queimas de sobrantes, a restrição de trabalhos com maquinaria em zonas de risco e a proibição do uso de fogo de artifício. As autoridades apelam à população para a adoção de comportamentos responsáveis e para o cumprimento rigoroso das restrições impostas, sublinhando que a segurança de pessoas e bens é uma prioridade absoluta durante este período crítico.