Os sindicatos sublinham que a greve é um “alerta definitivo para o Governo”, após anos de tentativas de negociação sem sucesso.

André Gomes, do Sindicato dos Médicos da Zona Sul, afirmou que a paralisação é uma medida responsável e necessária, destacando que os problemas estruturais, como a falta de profissionais, se arrastam todo o ano e se agravam com o aumento da população no verão.

Entre as queixas estão também os pagamentos em atraso, como retroativos desde 2018.

A Comissão Intermunicipal do Algarve (AMAL) considerou a greve “duplamente preocupante” por ocorrer nesta altura, reconhecendo a “grande falta de investimento” nos hospitais da região. Em resposta, o presidente da Unidade Local de Saúde (ULS) do Algarve, Tiago Botelho, manifestou “profunda incompreensão”, sugerindo que a greve teria motivações políticas.