Ponte da Barca Desativa Plano de Emergência Após Incêndio Devastador no Gerês
O Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Ponte da Barca foi desativado no dia 7 de agosto, após ter sido acionado a 28 de julho devido ao incêndio de grandes dimensões que deflagrou no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG). A decisão foi tomada por unanimidade pela Comissão Municipal de Proteção Civil, face ao “desagravamento das ocorrências de incêndios rurais no concelho”. O incêndio, que foi dominado no domingo, dia 3 de agosto, consumiu uma vasta área do único parque nacional de Portugal. Segundo dados provisórios do Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), as chamas atingiram uma área total de 7.550 hectares, dos quais 5.786 hectares se situam dentro dos limites do PNPG. A desativação do plano de emergência marca o fim da fase mais crítica da resposta ao desastre, mas o rescaldo e a vigilância no terreno continuam a ser uma prioridade para evitar reacendimentos.
Populares e autarcas locais expressaram críticas à gestão do combate, apontando para uma alegada demora na intervenção inicial e falta de coordenação.
A população de aldeias como Lourido e Ermida, que estiveram ameaçadas, lamentou a perda de pasto para o gado e os “prejuízos avultados”. O presidente da Câmara, Augusto Marinho, defendeu a importância de “manter a vigilância nos próximos dias”, mostrando-se apreensivo com a possibilidade de reacendimentos.
A devastação da Serra Amarela levanta preocupações sobre o futuro da biodiversidade e das atividades económicas locais, como a pastorícia.
Em resumoApós um incêndio que consumiu mais de 5.700 hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês, o município de Ponte da Barca desativou o seu plano de emergência. A fase de combate terminou, mas a vigilância continua, enquanto a população local critica a resposta e avalia os extensos danos ambientais e económicos.
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