Além do abate ilegal, a exploração não dispunha de qualquer infraestrutura para conter os efluentes pecuários. Resíduos como fezes, urina, águas de lavagem e até sangue proveniente dos abates eram descarregados diretamente para a rede pública de saneamento através de uma ligação clandestina. Esta prática constituía um “foco de poluição grave, com risco de contaminação do solo e das águas, além de potenciais impactos nocivos para a saúde da população e do meio ambiente”. Na sequência da operação, que ocorreu no dia 5 de agosto, foram apreendidos 12 suínos e três ovelhas, pondo termo a uma atividade que representava um perigo iminente para a comunidade local.