Esta medida preventiva, justificada pela continuação das temperaturas elevadas e pela eficácia das restrições anteriores na diminuição de ignições, impõe limitações significativas à população para mitigar o perigo.

A decisão governamental mantém em vigor um conjunto de proibições estritas que afetam diretamente a vida das comunidades locais. Entre as principais medidas está a proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais definidos nos planos municipais, uma medida que levou ao encerramento de perímetros florestais como o da Serra de Sintra. Ficam igualmente interditas todas as queimadas e queimas de sobrantes, sendo suspensas as autorizações previamente emitidas.

A realização de trabalhos em espaços florestais e rurais com recurso a maquinaria que possa gerar faíscas ou calor, como motosserras e destroçadores, está também proibida. Adicionalmente, o lançamento de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos foi banido, com a suspensão automática de todas as autorizações concedidas. Cerca de 90 concelhos, maioritariamente no interior Norte e Centro, foram classificados com risco máximo de incêndio pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O Serviço Nacional de Saúde (SNS) reforçou a comunicação, divulgando uma lista de sítios oficiais para que os cidadãos se mantenham informados sobre os vários riscos associados ao período de alerta, desde a meteorologia à qualidade do ar e dos incêndios em tempo real.