As autoridades explicaram que a presença destas poeiras, aliada aos níveis elevados de ozono troposférico resultantes das altas temperaturas e dos poluentes dos incêndios, pode levar à superação dos limites legais de concentração de poluentes.
Esta situação tem efeitos adversos na saúde humana, sendo a população mais sensível – crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios crónicos como asma ou doenças cardiovasculares – a que requer cuidados redobrados.
A DGS recomendou um conjunto de medidas preventivas, apelando à população em geral para “evitar os esforços prolongados, limitar a atividade física ao ar livre e a exposição a fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes”.
Para os grupos mais vulneráveis, a recomendação é “permanecer no interior dos edifícios e, preferencialmente, com as janelas fechadas”.
Os doentes crónicos devem manter os seus tratamentos e, em caso de agravamento de sintomas, contactar a Linha Saúde 24.
Para monitorizar a situação, os cidadãos podem consultar a página da APA ou a aplicação QualAr.














