Após serem presentes a primeiro interrogatório judicial, foi-lhes decretada a medida de coação de prisão preventiva, face ao elevado perigo que as suas ações representaram para pessoas e bens.

As investigações da PJ, conduzidas pela Diretoria do Norte, revelaram motivações distintas para os crimes.

Em Cinfães, um homem de 25 anos terá ateado fogo “num quadro de vingança, na sequência de uma altercação que o suspeito (...) teve no dia anterior com um vizinho”.

O incêndio teve uma “rápida progressão”, criando perigo para uma área florestal significativa e para várias residências.

Em Felgueiras, um homem de 49 anos é suspeito de ter ateado pelo menos dois incêndios, que consumiram cerca de 1,5 hectares de mancha florestal e ameaçaram habitações. Já na Maia, um homem de 48 anos terá ateado um fogo em Moreira que colocou em perigo “uma mancha florestal significativa, bem como várias instalações industriais”. Em todos os casos, as ignições foram provocadas com recurso a “chama direta” e ocorreram em períodos de risco de incêndio máximo ou elevado.

A PJ sublinhou que os incêndios só não tiveram proporções mais graves devido à “precoce deteção e célere combate” por parte dos bombeiros e populares.