O Governo português prolongou a Situação de Alerta em todo o território continental até 13 de agosto, devido ao risco extremo de incêndio rural. Esta medida foi acompanhada por múltiplos avisos meteorológicos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que colocaram vários distritos sob alerta vermelho e laranja devido a uma onda de calor persistente, com previsões de temperaturas a ultrapassar os 40°C. A decisão governamental baseou-se na previsão de continuação das temperaturas elevadas e na necessidade de reduzir o número de ignições através de proibições rigorosas. Entre as medidas em vigor contam-se a proibição de acesso a espaços florestais, a realização de queimas e queimadas, o uso de fogo de artifício e a utilização de maquinaria em zonas rurais e florestais. Em resposta à gravidade da situação, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) anunciou a elevação do estado de prontidão especial do dispositivo de combate a incêndios para o nível quatro, o máximo, entre domingo e terça-feira, face à "complexidade significativa" das condições meteorológicas previstas.
O comandante nacional, Mário Silvestre, detalhou que este reforço visa o pré-posicionamento de meios.
Os avisos do IPMA foram agravados, com os distritos de Vila Real e Bragança sob aviso vermelho até segunda-feira, e Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja sob aviso laranja.
As previsões indicam que as temperaturas máximas poderão atingir entre 41°C e 45°C em zonas do Alentejo e Ribatejo, com noites tropicais generalizadas.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu recomendações à população, aconselhando a evitar a exposição solar direta nas horas de maior calor, entre as 11h e as 17h, a manter uma hidratação regular e a evitar esforços físicos ao ar livre.