As regiões do Interior e Norte são as mais atingidas, com recomendações específicas para os grupos mais vulneráveis.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) informaram que a intrusão desta massa de ar provoca um aumento das concentrações de partículas inaláveis (PM10) de origem natural, resultando numa "situação de fraca qualidade do ar". O fenómeno é agravado pelos níveis elevados de ozono troposférico, especialmente no interior, devido às altas temperaturas e ao transporte de poluentes, incluindo os provenientes de incêndios. Prevê-se que os valores de partículas e ozono possam superar os limites legislados, levando a índices de qualidade do ar "médios a fracos" na generalidade do território.

A DGS alerta que estes poluentes têm efeitos na saúde humana, recomendando que a população, em especial os grupos mais sensíveis como crianças, idosos e doentes com problemas respiratórios crónicos (asma) ou cardiovasculares, evite esforços prolongados e atividade física ao ar livre.

Adicionalmente, aconselha-se a limitar a exposição a outros fatores de risco, como fumo de tabaco, e a permanecer no interior de edifícios com as janelas fechadas.

Os doentes crónicos devem manter os seus tratamentos e, em caso de agravamento dos sintomas, contactar a Linha Saúde 24.

A população pode monitorizar a qualidade do ar através do site da APA ou da aplicação QualAr.