A rápida progressão das chamas colocou várias localidades em perigo iminente.

O presidente da Câmara Municipal, Amílcar Salvador, confirmou que a situação estava a ser avaliada para uma possível evacuação de aldeias como Rio de Moinhos, Venda do Cepo, Miguel Choco e Castaíde, com o fogo “muito próximo das casas”.

A população local não se limitou a assistir, com vários populares a juntarem-se ativamente aos bombeiros no combate às chamas, numa demonstração de resiliência comunitária perante a adversidade. No entanto, o cenário no terreno foi descrito como caótico por algumas reportagens, que apontavam para a falta de água e a não autorização de reforços, apesar da disponibilidade de outras corporações.

A resposta ao incêndio mobilizou um dispositivo considerável, com mais de 333 operacionais, apoiados por 104 veículos e oito meios aéreos, que tentaram controlar as frentes ativas que se dirigiam a “locais isolados, com casas dispersas”.

O esforço conjunto de bombeiros e populares foi crucial para tentar proteger as habitações e travar o avanço do fogo, num contexto de grande tensão e preocupação para as comunidades afetadas.