A principal causa apontada é a falta de médicos especialistas para assegurar as escalas, o que obriga as utentes a contactar previamente a linha SNS 24 ou a serem encaminhadas pelo INEM.
De acordo com os dados do Portal do SNS, hospitais como o Garcia de Orta (Almada), Vila Franca de Xira, Doutor Manoel Constâncio (Abrantes), Infante Dom Pedro (Aveiro) e Nossa Senhora do Rosário (Barreiro) registaram encerramentos totais nos seus serviços de urgência desta especialidade. Outras unidades, como os hospitais de Santarém, São Francisco Xavier (Lisboa), Santo André (Leiria) e Braga, operaram de forma condicionada, recebendo apenas casos de urgência internos ou referenciados.
A situação na Madeira também é preocupante, onde a secretária regional da Saúde, Micaela Freitas, admitiu que "foram suspensas algumas cirurgias face ao número de altas clínicas que tínhamos a ocupar camas", descrevendo a situação como "passageira, não inédita". Os constrangimentos não se limitam à Ginecologia e Obstetrícia, afetando também algumas urgências pediátricas, como as dos hospitais Amadora-Sintra e Beatriz Ângelo (Loures), que funcionaram com acesso limitado.
As autoridades de saúde continuam a apelar à população para que, antes de se deslocarem a uma urgência, contactem a Linha SNS24 para receberem a orientação adequada.














