Por precaução, as pessoas mais idosas e vulneráveis de algumas aldeias foram retiradas das suas casas. As chamas destruíram palheiros, lojas de animais, casas devolutas e vastas áreas de pasto, deixando os criadores de gado preocupados com a alimentação dos seus animais. O presidente da Câmara de Vila Real, Alexandre Favaios, considerou os meios no terreno "claramente insuficientes dada a dimensão daquilo que estamos a viver" e criticou a falta de um pré-posicionamento de recursos, apesar de o distrito estar sob aviso vermelho.

O autarca chegou a sugerir que "seria útil que o Governo tivesse pedido ajuda aos seus parceiros europeus".

O combate às chamas, que entrou em fase de resolução na madrugada de segunda-feira, mobilizou centenas de operacionais, incluindo bombeiros e militares do Exército, que permaneceram no terreno em ações de consolidação e vigilância contra novas reativações.