A iniciativa reconhece as elevadas exigências físicas e psicológicas da atividade e visa garantir um desempenho adequado, manter a resistência e promover uma recuperação eficaz após esforços intensos.

O guia sublinha que uma alimentação ajustada é essencial para reduzir o risco de fadiga e lesões. As recomendações centram-se em garantir um "adequado estado de hidratação, uma ingestão energética adequada por via da ingestão regular de hidratos de carbono de rápida absorção e ao mesmo tempo uma reduzida ingestão de gorduras". A DGS aconselha o consumo de água sempre que possível, evitando bebidas que promovam a desidratação, e sugere o uso de "bebidas/géis para desportistas" para assegurar o equilíbrio eletrolítico. A ingestão de alimentos ricos em hidratos de carbono, como pão, cereais e fruta, é recomendada para garantir as necessidades energéticas, assim como uma ingestão proteica adequada, que deve ser reforçada em situações de combate prolongado. A DGS salienta que estas orientações são específicas para momentos de "'stress' físico e psicológico" e não devem ser seguidas diariamente. O documento inclui também orientações para as corporações de bombeiros e entidades que fornecem refeições, para assegurar que a alimentação seja um apoio efetivo à sua missão, num contexto em que Portugal se encontra em situação de alerta devido ao risco de incêndio.