A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu múltiplos alertas à população, inclusive através de SMS, devido ao risco extremo de incêndio que assola Portugal Continental. A gravidade da situação levou o Governo a renovar a situação de alerta até 13 de agosto, impondo restrições severas para mitigar o perigo. A renovação da situação de alerta, segundo as autoridades, baseou-se na persistência de temperaturas elevadas e na eficácia das proibições já em vigor, que contribuíram para uma diminuição do número de ignições. As medidas incluem a proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais, a suspensão de queimas e queimadas, e a interdição de trabalhos com maquinaria agrícola ou uso de fogo de artifício em zonas rurais. A Proteção Civil reforçou a mensagem direta à população através de SMS: “Não use fogo/máquinas em áreas rurais/florestais.
Siga as recomendações das autoridades”.
Perante este cenário, o dispositivo de combate a incêndios foi elevado para o nível máximo de prontidão. Paralelamente, a Brisa, concessionária de autoestradas, ativou o seu Plano de Ação e Resposta aos Grandes Incêndios Florestais (PARGIR), desenvolvido em colaboração com a ANEPC e a GNR.
O plano define recomendações específicas para condutores surpreendidos pelo fogo, como parar em local seguro sem desligar o motor, fechar janelas, ligar a recirculação do ar e, se obrigado a parar na via, fazê-lo na berma direita, preferencialmente sob um viaduto.
Foram identificadas três zonas de risco particularmente elevado: o troço da A1 entre Pombal e Leiria, a A3 entre Ponte de Lima e Sapardos, e a A4 entre o nó A4/A41 e Baltar.
A Brisa aconselha ainda a utilização da aplicação SOS Autoestradas para receber alertas em tempo real.