Embora não se tenham registado danos em habitações de primeira residência, o fogo consumiu casas devolutas, palheiros e anexos, deixando um rasto de destruição e desespero entre os populares.

O segundo comandante sub-regional do Douro, José Requeijo, descreveu o combate como “favorável” após o reforço de meios aéreos, essenciais para arrefecer o terreno e permitir a progressão das equipas terrestres.

Contudo, o presidente da Câmara, Alexandre Favaios, manifestou publicamente o seu descontentamento, afirmando que o concelho está a ser “consumido em lume brando” e que os meios no terreno são “manifestamente insuficientes”.

O autarca declarou que “está na altura da ANEPC, a Coordenação Nacional, dizer alguma coisa, está na altura de a senhora ministra (...) e de ouvir o seu primeiro-ministro dizer alguma coisa a esta população”.