As condições meteorológicas, com vento forte e temperaturas elevadas, dificultaram as operações e provocaram reacendimentos, com as frentes ativas a estenderem-se por vários quilómetros entre localidades como Rio de Mel, Castanheira e Reboleiro.

O presidente da Câmara, Amílcar Salvador, descreveu os prejuízos como “muito grandes, incalculáveis”, destacando a destruição de explorações agrícolas, maquinaria, soutos, olivais e vinhas.

O autarca elogiou a intervenção da população, que foi “muito importante” ao combater as chamas à entrada das povoações, evitando que casas de primeira habitação fossem destruídas.

Dos seis feridos ligeiros, três eram bombeiros.

Face à emergência, a autarquia suspendeu a rega de espaços públicos para “salvaguardar este recurso essencial ao combate ao fogo” e cancelou eventos, como um concerto agendado para a Feira de São Bartolomeu.

Apesar das críticas sobre a falta de meios, o autarca assegurou que o dispositivo foi robusto, mas que o “vento forte” tornou o incêndio “completamente descontrolado” em alguns momentos.