As condições no terreno, caracterizadas por uma densa área de mato e pinhal, aliadas a condições meteorológicas adversas com “ventos erráticos a lançar muitas projeções a média e longa distância”, dificultaram o combate, segundo o comandante Miguel Ângelo do subcomando regional Viseu Dão Lafões. Embora não tenha havido necessidade imediata de evacuar as aldeias, o segundo comandante João Cardoso confirmou que estas se encontravam “na linha de fogo, de uma das frentes”. A situação exigiu uma mobilização significativa de meios, com mais de 240 operacionais, apoiados por perto de 80 viaturas e seis meios aéreos, além de máquinas de rasto para abrir acessos num terreno de difícil progressão.
Durante o combate, a principal preocupação dos operacionais foi a defesa das habitações e bens da população.
Populares juntaram-se aos esforços dos bombeiros, utilizando cisternas e mangueiras para proteger as suas propriedades, um cenário que reflete a crescente participação cívica perante a ameaça dos incêndios na região.














