O incidente, que ocorreu na zona norte da praia, foi causado por uma obstrução na conduta junto à Praça Manuel Arriaga, resultando numa escorrência que durou cerca de uma hora e meia. Esta é a segunda ocorrência do género no mesmo mês, depois de um episódio a 1 de agosto ter levado à assistência de 116 pessoas na Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Leiria com sintomas como vómitos, náuseas e diarreia. Desta vez, a ULS informou que, apesar da interdição, "não se registou um aumento de afluência aos Serviços de Urgência com sintomas gastrointestinais", mas que os hospitais de Leiria, Alcobaça e Pombal se encontram em alerta. O presidente da Câmara, Manuel Sequeira, admitiu que "há muita coisa estranha a passar-se" e que não põe de parte a hipótese de sabotagem, embora reconheça a necessidade de um "grande investimento nas condutas, com mais de 50 ou 60 anos". As análises preliminares revelaram "níveis muito elevados de contaminação", o que levou à manutenção da interdição até serem conhecidos os resultados da contra-análise. O Bloco de Esquerda local exigiu o fecho definitivo da antiga conduta e a divulgação transparente das análises, afirmando ser "intolerável" que a situação se repita.