A autoridade recomenda que os grupos mais sensíveis reduzam a atividade física ao ar livre.

O alerta foi emitido após as medições realizadas entre as 15h00 e as 16h00 de quarta-feira terem ultrapassado o valor de 180 µg/m³ (microgramas por metro cúbico), que constitui o limiar a partir do qual a informação ao público é obrigatória. Na estação dos Olivais, em Lisboa, o valor atingiu 182 µg/m³, enquanto em Paio Pires, no concelho do Seixal, foi registado um pico de 192 µg/m³.

A CCDR-LVT esclareceu que a exposição a este poluente pode provocar efeitos na saúde, especialmente em grupos vulneráveis como crianças, idosos, asmáticos e pessoas com outras doenças respiratórias ou cardíacas.

Os sintomas podem incluir "tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações nos olhos".

A recomendação para estes grupos é "reduzir ao mínimo a atividade física intensa ao ar livre e evitar a permanência no exterior" enquanto a situação se mantiver.

Este fenómeno está frequentemente associado a condições de tempo quente e seco, como as que se têm verificado, que favorecem a formação de ozono troposférico, um poluente secundário resultante de reações químicas entre outros poluentes na presença de luz solar.