Esta medida excecional visa centralizar a coordenação de meios e garantir uma resposta mais eficaz perante a gravidade da situação, que ameaça populações e bens. A ativação destes planos representa o mais elevado nível de resposta municipal a uma catástrofe, permitindo uma mobilização extraordinária de recursos e a simplificação de procedimentos para proteger vidas e património.
Em Seia, a decisão foi justificada pela propagação exponencial do fogo, que obrigou à evacuação de várias aldeias.
O presidente do município, Luciano Ribeiro, já tinha declarado a situação de alerta, mas o agravamento das condições meteorológicas forçou o reforço das medidas.
A autarquia de Pampilhosa da Serra, liderada por Jorge Custódio, tomou uma decisão semelhante para "concentrar todos os esforços e recursos na salvaguarda de pessoas e bens", acionando todos os meios públicos e privados necessários.
A ativação dos planos permite a operacionalização de Salas de Situação Municipais, a monitorização permanente pela Comissão Municipal de Proteção Civil e a mobilização total dos serviços e trabalhadores municipais.
Garante ainda uma articulação mais estreita com todos os agentes de proteção civil e entidades colaborantes, centralizando a gestão das operações para uma resposta mais rápida e eficiente. Esta ação coordenada a nível municipal e distrital reflete a severidade da crise dos incêndios, que afeta múltiplos concelhos em simultâneo, exigindo uma gestão de emergência robusta e integrada para fazer face a uma situação descrita como de elevado risco.














