Perante a gravidade, a Câmara Municipal revogou todas as licenças para festas no concelho até domingo, justificando a decisão com a "necessidade de concentrar todos os esforços e recursos na salvaguarda de pessoas e bens". A Cruz Vermelha, em articulação com o município de Arganil, ativou Zonas de Concentração e Apoio à População para fornecer abrigo e cuidados básicos aos deslocados. A corporação de bombeiros local apelou ainda à solidariedade da população para a doação de bens essenciais para os operacionais no terreno.
Incêndio de Arganil alastra a Pampilhosa da Serra, obrigando a evacuações e cancelamento de festas
O incêndio que deflagrou em Arganil, alegadamente provocado por uma trovoada seca, alastrou-se ao concelho vizinho da Pampilhosa da Serra, criando uma situação de grande perigo que obrigou à evacuação de aldeias e ao cancelamento de todas as festividades locais. A progressão das chamas levou o município a ativar o Plano Municipal de Emergência e a emitir um apelo para que as pessoas adiassem viagens para as zonas afetadas, de modo a não congestionar as vias para os veículos de socorro. A situação tornou-se particularmente crítica na aldeia de Covanca, habitada por cerca de 300 pessoas, que teve de ser evacuada, com os residentes a serem encaminhados para as instalações dos bombeiros em Unhais-o-Velho. O presidente da Câmara, Jorge Custódio, descreveu a situação como um agravamento rápido, com uma linha de fogo extensa. O fogo ameaçou também as aldeias de xisto de Casal Novo e Meãs, com o autarca a explicar que existiam "reativações em linhas que já estavam dadas como extintas". Em outras localidades como Benfeita e Porto Castanheiro, a população ficou confinada, com as chamas a cercarem as aldeias.



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