A tragédia levou a Câmara Municipal a decretar três dias de luto municipal e a cancelar todos os eventos organizados pela autarquia.
O alerta foi dado por volta das 05h00 de sábado, e as investigações preliminares apontam para que o fogo tenha tido origem num curto-circuito num "colchão anti-escaras" num dos quartos.
Três das vítimas mortais encontravam-se nesse quarto, enquanto as outras três faleceram por inalação de fumo.
A gravidade da situação levantou questões sobre a segurança do edifício, com relatos de um morador e do provedor da instituição a indicarem que os alarmes de incêndio não terão disparado, facto que está a ser investigado pela Polícia Judiciária.
Em resposta à tragédia, as autoridades locais mobilizaram uma operação de grande envergadura para socorrer as vítimas e realojar os restantes utentes noutros lares da região.
O município de Mirandela instalou um "centro de apoio psicológico e de informação" no pavilhão do INATEL para prestar assistência aos familiares das vítimas, assegurando "todo o apoio possível". O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, contactou o provedor da Santa Casa para apresentar condolências e manifestar solidariedade, acompanhando a evolução do estado de saúde dos feridos. A Santa Casa da Misericórdia de Mirandela afirmou estar a colaborar com as autoridades e a prestar todo o apoio necessário às famílias.














