O comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso, classificou a operação como "complexa e muito demorada", prevendo muito trabalho para os operacionais.
As condições no terreno, com ventos fortes e pontos quentes dispersos, levaram as autoridades a manter um elevado estado de alerta, mesmo sem frentes ativas contínuas.
A situação provocou a evacuação da localidade de Martim Tirado e o cancelamento da programação das festas em Honra de Nossa Senhora de Montes Ermos, em Freixo de Espada à Cinta, como medida de precaução. O presidente da Câmara, Nuno Ferreira, expressou um forte "sentimento de revolta" pela falta de meios aéreos, afirmando ser "vergonhoso que, desde as duas da tarde, estejamos a pedir meios aéreos" e que não tenha sido dada "qualquer resposta".
O autarca criticou a demora na comunicação com o Secretário de Estado, que segundo ele, só devolveu a chamada seis horas depois. A população de Estevais de Mogadouro chegou a refugiar-se na igreja local perante a aproximação das chamas, que lavravam numa zona de difícil acesso, consumindo mato e vegetação na área protegida.














