As investigações sobre as causas apontam que 30,2% das ignições foram provocadas pelo uso do fogo (queimas e queimadas) e 24% resultaram de incendiarismo.

No âmbito da fiscalização, a GNR sinalizou mais de 10.400 situações relativas à falta de limpeza de terrenos e elaborou 1.289 autos de contraordenação por incumprimento da gestão de combustível.

Além das 42 detenções, foram identificados 566 suspeitos pela prática deste crime.

Face ao agravamento do risco, a GNR apelou ao "sentido de responsabilidade de todos os cidadãos", reforçando a proibição de ações como fumar em espaços florestais, fazer lume ou fogueiras, realizar queimas ou queimadas e utilizar maquinaria sem os devidos dispositivos de segurança, como extintores ou sistemas de retenção de faúlhas. A autoridade recomendou ainda que a população acompanhe os avisos meteorológicos, comunique de imediato qualquer foco de incêndio através do 112 e evite deslocações desnecessárias a zonas florestais, sublinhando que "a proteção da floresta e das populações é uma responsabilidade partilhada".