As operações visaram salvaguardar a vida dos residentes, especialmente os mais vulneráveis, perante a rápida progressão das chamas.

Nos concelhos da Lousã e de Seia, a aproximação do fogo a zonas habitacionais levou à retirada de dezenas de pessoas. Na Lousã, cerca de três dezenas de residentes de oito aldeias foram retirados preventivamente, tendo a maioria regressado a casa após a situação no concelho se tornar "muito mais tranquila", segundo o presidente da Câmara, Luís Antunes. Em Seia, a situação foi semelhante, com a evacuação de populações vulneráveis de localidades como Casal do Rei, Muro e Barriosa, que foram temporariamente alojadas numa Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP) em São Romão.

O autarca Luciano Ribeiro destacou o "empenho e a resiliência de todos os operacionais envolvidos, das instituições e das populações".

Para além do apoio logístico, foi notória a preocupação com o bem-estar emocional dos afetados.

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra disponibilizou equipas de psicologia nos concelhos de Arganil, Góis, Lousã, Oliveira do Hospital e Tábua, para prestar acompanhamento direto aos cidadãos. Em Aguiar da Beira, o município e as juntas de freguesia organizaram a distribuição de alimentos, como fruta e legumes, às famílias cujas hortas foram destruídas, reconhecendo que estas serviam de apoio aos agregados familiares.