Esta medida excecional, anunciada pela Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, impõe restrições rigorosas para mitigar o perigo e proteger as populações.
A decisão de prolongar o alerta, que teve início a 2 de agosto, foi justificada pela persistência de condições meteorológicas adversas, incluindo temperaturas elevadas, baixa humidade e vento forte, que aumentam significativamente o perigo de ignição e propagação de incêndios. A medida implica a manutenção de um conjunto de proibições em todo o território, como o acesso e permanência em espaços florestais, a realização de queimadas e queimas de sobrantes, a utilização de maquinaria em áreas florestais e o uso de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos. Em sinal de solidariedade e conformidade com o alerta, municípios como Esposende cancelaram espetáculos pirotécnicos agendados.
A situação crítica levou Portugal a ativar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, resultando no envio de dois aviões Fire Boss para reforçar o combate às chamas. A gravidade da situação é sublinhada pelos dados oficiais provisórios, que indicam que, até 19 de agosto, já arderam mais de 201 mil hectares, uma área superior à totalidade de 2024. Os incêndios já provocaram duas vítimas mortais, incluindo um bombeiro, e vários feridos, para além da destruição de habitações e explorações agropecuárias.














