A Câmara Municipal da Covilhã emitiu um alerta informando que o incêndio estava "fora de controlo" e a desenvolver-se em múltiplas frentes, apelando ao confinamento dos habitantes de dez freguesias, incluindo Erada, São Jorge da Beira e Unhais da Serra.

A autarquia reconheceu que os meios eram "manifestamente insuficientes" perante a "violência e rapidez das chamas".

O presidente da Câmara, Vítor Pereira, descreveu a situação como "um autêntico inferno".

Similarmente, o município do Fundão ativou o seu plano de emergência devido à "iminência" da entrada das chamas no seu território, o que veio a confirmar-se, com frentes ativas a ameaçar localidades como Castelejo, Vale d'Urso e Enxabarda.

O vice-presidente, Miguel Gavinhos, salientou a dificuldade dos meios aéreos operarem devido ao fumo e o perímetro de mais de 40 quilómetros do incêndio.

Ambos os municípios alertaram a população para adotar comportamentos de autoproteção e seguir as indicações das autoridades.