As recomendações incluem evitar zonas de risco, permanecer em casa com portas e janelas fechadas e usar máscara de proteção em caso de saída.

A exposição ao fumo pode provocar alterações respiratórias, cardíacas, neurológicas e oftalmológicas, sendo os efeitos agravados pelo calor e pelos componentes químicos presentes.

O pneumologista Carlos Robalo Cordeiro alertou que os grupos de risco, como idosos, crianças, grávidas e pessoas com doenças crónicas, "têm de sair das zonas de risco" para prevenir agudizações. O SNS detalhou complicações potenciais como irritação dos olhos e garganta, tosse persistente, bronquite e agravamento de doenças pré-existentes.

Entre as medidas preventivas aconselhadas estão a manutenção de um ambiente doméstico protegido, com janelas e portas fechadas e, se possível, ar condicionado em modo de recirculação. As autoridades recomendam ainda que as famílias tenham um plano de evacuação e um stock de bens essenciais, como medicação habitual e máscaras N95.

Contrariando um mito popular, o SNS esclarece que o leite "não impede ou combate a ação tóxica" do fumo.