De acordo com a plataforma "MoMO" do Instituto de Saúde Carlos III, entre 3 e 18 de agosto, registaram-se em Espanha 1.149 mortes "atribuíveis à temperatura", um número superior às 1.011 do mesmo período em 2024. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, descreveu o evento como "a maior e mais longa" onda de calor desde que há registos comparáveis, em 1975, com temperaturas que alcançaram os 45°C em algumas regiões.
Este fenómeno meteorológico coincidiu com grandes incêndios florestais, que continuam por controlar, especialmente na Galiza, Castela e Leão e Extremadura.
A área ardida em Espanha já supera os 375 mil hectares, um recorde anual segundo dados provisórios do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS). A situação em Espanha é um reflexo da crise que afeta toda a Península Ibérica, onde o calor extremo e a seca têm potenciado incêndios de grande dimensão e colocado as populações sob um elevado risco de saúde.














