A medida visa assegurar uma resposta mais eficaz e mobilizar rapidamente os meios necessários, tendo sido emitidos alertas para várias aldeias.

A decisão foi tomada na noite de segunda-feira, após uma reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil, quando as chamas, provenientes do concelho do Fundão, entraram em Castelo Branco pela freguesia de São Vicente da Beira. A autarquia informou que a situação estava a ser “acompanhada de perto pelas autoridades competentes” e que a ativação do plano permitiria “assegurar a colaboração das várias entidades intervenientes” e uma “maior eficácia na execução dos procedimentos”. O município lançou um alerta inicial para as populações de Ingarnal, Almaceda, Paradanta, Vale de Figueira, Partida, Ribeira de Eiras, Rochas de Cima, Pereiros e São Vicente da Beira, que foi posteriormente alargado a mais seis aldeias: Mourelo, Violeiro, Louriçal do Campo, Casal da Serra, Sobral do Campo e Ninho do Açor. O presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, confirmou que, apesar da perda de arrecadações e casas devolutas, não havia registo de habitações principais ou secundárias afetadas.

O autarca apelou à população para adotar comportamentos de autoproteção e manter-se em confinamento nas suas aldeias.