O ‘modus operandi’ desta fraude, que se intensificou nas últimas semanas, consiste no envio massivo e indiscriminado de mensagens escritas, frequentemente via WhatsApp, para inúmeros destinatários.
Os criminosos utilizam cartões telefónicos de redes nacionais, por vezes com o número oculto, e identificam-se sempre como “SNS24”.
Nas mensagens, é referida uma suposta dívida ao SNS que deve ser paga num prazo muito curto, geralmente cinco dias, com o objetivo de levar a uma “reação urgente” e a um “pagamento impulsivo e pouco refletido”.
Para facilitar o pagamento, os burlões incluem na mensagem referências Multibanco que, segundo a investigação, foram fornecidas pelo intermediário financeiro holandês “MediaMedics B.V.”.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) sublinha que “estas mensagens não são enviadas pelo SNS, nem por qualquer outra entidade por ele autorizada a fazê-lo” e que o seu único propósito é “convencer vítimas a efetuarem pagamentos indevidos”.
O Ministério Público recomenda que os cidadãos “avaliem cautelosamente as mensagens eletrónicas desta natureza”, aconselhando a “não responder às mesmas” e a comunicá-las imediatamente ao próprio MP ou aos órgãos de polícia criminal.














