O presidente da Câmara Municipal, Luciano Ribeiro, criticou a falta de meios aéreos, que considerou essencial para conter as chamas.

O autarca descreveu uma situação difícil, com o fogo a dirigir-se para o parque eólico da Serra da Alvoaça e a ameaçar localidades no vale do Alvoco.

As aldeias de Cabeça, Barriosa, Frádigas, Muro, Teixeira de Cima, Teixeira de Baixo, Vasco Esteves de Cima e de Baixo, Outeiro da Vinha e Alvoco da Serra foram colocadas em confinamento, ao abrigo dos programas “Aldeia Segura” e “Condomínio de Aldeia”.

O presidente da Câmara de Seia expressou frustração com a gestão dos recursos, afirmando que “os meios aéreos são um martírio para os poder pôr em ação” e que “não havendo meios aéreos para poder ajudar e abrandar as reativações, todo o trabalho que é feito [durante a noite] vai para o lixo”. Segundo Luciano Ribeiro, as dificuldades na comunicação e na tomada de decisão fazem com que se percam “as oportunidades todas em que os meios eram úteis”. Apesar de uma noite de combate ter permitido circunscrever o incêndio, o autarca manteve-se cauteloso, lembrando que o cenário se repetiu nas últimas manhãs, com reacendimentos durante a tarde.

Foram também cortadas as estradas EN 230 e EN 231.