O presidente da Câmara, Paulo Fernandes, alertou para a falta de recursos no terreno, que pode comprometer o combate às chamas.
O autarca do Fundão descreveu um cenário preocupante, com o fogo a lavrar em múltiplas frentes, sendo a mais grave a que descia a Serra da Gardunha em direção a Castelo Novo.
Outras frentes instáveis localizavam-se perto de Souto da Casa e na encosta dos Boxinos.
Paulo Fernandes lamentou a escassez de meios, afirmando: “Em termos estruturais, temos falta de recursos.
Basicamente, estamos a operar com os meios próprios do Fundão”.
O presidente da Câmara salientou a ausência de meios aéreos nas primeiras horas do dia e a insuficiência de máquinas de rasto para um perímetro de incêndio tão vasto, considerando que, sem um reforço, se corria o risco de “repetir as cenas terríveis e trágicas” da noite anterior, com várias localidades cercadas pelo fogo. Durante a noite, o combate conseguiu “mitigar algum risco”, mas o autarca considerou o dia “crítico”, afirmando que “esta batalha estará longe de ser vencida” se a situação não melhorasse.
Foram reportados danos em primeiras e segundas habitações, bem como em estruturas agrícolas, especialmente na zona de Souto da Casa.














