Este evento, ocorrido no incêndio de Figueira de Castelo Rodrigo, sublinha os elevados riscos enfrentados pelos operacionais na linha da frente. Durante as operações de combate na tarde de quinta-feira, um veículo de combate a incêndios ficou "cercado pelas chamas", resultando em ferimentos graves para um dos seus ocupantes e na destruição total da viatura. A gravidade da situação obrigou à mobilização de um helicóptero do INEM para o local, a fim de estabilizar e transportar a vítima. Fontes da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e do Comando Sub-regional das Beiras e Serra da Estrela confirmaram a ocorrência, que teve o seu alerta por volta das 15h30.

O incêndio, que deflagrou na quarta-feira em Figueira de Castelo Rodrigo, demonstrou uma progressão rápida e difícil, alastrando-se aos concelhos vizinhos de Almeida e Pinhel. O combate foi dificultado por se tratar de zonas de mato de difícil acesso, nomeadamente no vale do rio Côa. No momento do incidente, o dispositivo no terreno era composto por 166 operacionais, apoiados por 37 veículos e sete meios aéreos.

Este acontecimento trágico serve como um alerta para as condições extremas e perigosas a que os bombeiros estão expostos, onde o terreno adverso e a intensidade do fogo podem rapidamente criar situações de vida ou morte, mesmo para equipas experientes e equipadas.