Estas ações representam um aviso sobre os impactos secundários dos fogos e a resposta coordenada para os mitigar.

A DGAV disponibilizou a linha telefónica [213 239 621], ativa 24 horas por dia, para que cidadãos e agricultores possam "reportar necessidades de apoio ou de acolhimento dos animais, identificar necessidades de alimentação e saber os procedimentos de encaminhamento em emergências".

Esta medida visa garantir "uma resposta rápida e eficaz", em particular para os agricultores afetados.

Em paralelo, a sociedade civil organizou-se para prestar auxílio.

Na sequência de um ofício da Confederação de Agricultores de Portugal (CAP) a apelar à solidariedade, os agricultores da região de Grândola reuniram, "numa primeira fase", oito camiões com ajuda alimentar. Luís Rodrigues Dias, presidente da Associação de Agricultores de Grândola, explicou que esta "modesta ajuda" de 70 a 90 toneladas de feno destina-se "àqueles que estão neste momento em grandes dificuldades". Também em Penedono, a autarquia garantiu apoio imediato aos setores da agropecuária e apicultura, com a distribuição de alimentação para abelhas e outros animais.

Estas iniciativas demonstram uma resposta concertada, tanto a nível governamental como comunitário, para fazer face à crise de bem-estar animal provocada pelos incêndios.