A progressão de múltiplos incêndios de grande dimensão forçou as autoridades a emitir alertas e a proceder ao corte de importantes vias de comunicação, incluindo a Autoestrada 23, Estradas Nacionais e a Linha da Beira Baixa. Estas interdições, que afetaram a mobilidade em vários distritos, foram uma medida de segurança essencial para proteger os cidadãos e facilitar as operações de combate. Devido ao incêndio que lavrava no concelho do Fundão, que se encontrava no perímetro urbano de Soalheira, a circulação foi interditada desde as 18h00 de quarta-feira em várias artérias cruciais.
Segundo a GNR, foram cortadas a Linha da Beira Baixa no troço entre Lardosa e Fundão, a Autoestrada 23 (A23) entre o nó da Lardosa e Fundão Sul, e a Estrada Nacional (EN) 18 entre Soalheira e Alpedrinha. A GNR também reportou cortes na EN230 (entre Barriosa e Covilhã) e EN231 (entre Pedras Lavradas e Cruz Fontão) no distrito da Guarda, e na EN236 no distrito de Coimbra.
Noutra ocorrência, um incêndio em Sintra, na zona da Raposeira, obrigou ao corte da A16 num troço de aproximadamente 10 quilómetros por precaução.
As autoridades apelaram à população para evitar deslocações desnecessárias, de modo a não interferir com as operações de socorro e a não correr riscos.
As vias na Beira Baixa foram posteriormente reabertas por volta das 04h45 da madrugada seguinte, após uma melhoria das condições. Estes cortes representam um aviso direto à população sobre a severidade dos incêndios e o seu impacto imediato na vida quotidiana e na segurança das infraestruturas.
Em resumoOs múltiplos cortes em autoestradas, estradas nacionais e na Linha da Beira Baixa, devido à proximidade dos incêndios, constituíram um aviso de segurança pública fundamental. Estas interdições, embora disruptivas para a mobilidade regional, foram cruciais para garantir a segurança dos cidadãos e a eficácia das operações de socorro, evidenciando o vasto impacto dos fogos para além da área ardida.