Os distritos da Guarda, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro foram os mais visados pelo alerta de nível máximo, o mais elevado numa escala de cinco.

Adicionalmente, vários outros concelhos do interior norte, centro e Algarve foram colocados em perigo muito elevado, com o restante território continental em perigo elevado.

O cálculo deste índice de perigo baseia-se numa combinação de fatores meteorológicos críticos, incluindo a temperatura do ar, a humidade relativa, a velocidade do vento e a quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

As previsões do IPMA para o dia do alerta apontavam para temperaturas máximas que podiam atingir os 34°C em Évora e vento por vezes forte na faixa costeira e nas terras altas. Estes alertas técnicos servem de fundamento para as decisões operacionais da Proteção Civil e do Governo, como a declaração da situação de alerta, que impõe proibições rigorosas à população, como a suspensão de queimas e queimadas e a interdição de trabalhos com maquinaria em espaços florestais. O aviso do IPMA funciona, assim, como o principal alerta preventivo, informando as comunidades e as autoridades sobre as condições extremas que potenciam a ocorrência e a rápida propagação de incêndios rurais.