O incidente gerou pânico entre os moradores e mobilizou uma resposta significativa dos serviços de emergência.

O alerta para o fogo, que teve início num quarto de um apartamento no primeiro andar de um edifício de quatro pisos, foi dado às 12h33.

As chamas não comprometeram a estrutura do prédio, mas o fumo intenso espalhou-se rapidamente, obrigando à retirada dos moradores.

Nas redes sociais circularam vídeos que mostravam fumo denso a sair do edifício e uma pessoa pendurada numa janela do último andar para escapar.

Todas as 21 vítimas, que incluíam crianças, foram transportadas para o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), sobretudo por precaução.

O comandante Carlos Santos, dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém, esclareceu que o apartamento onde o fogo começou ficou sem condições de habitabilidade, resultando no desalojamento de sete adultos e uma criança.

A operação de socorro mobilizou 41 operacionais, apoiados por 17 viaturas, incluindo bombeiros, elementos do INEM e da PSP. As causas do incêndio permanecem por apurar.

A rápida propagação do fumo e a necessidade de evacuar o edifício destacam os perigos associados a incêndios em edifícios de habitação multifamiliar.