Os suspeitos terão utilizado "chama direta (isqueiro)" para atear um fogo que, dadas as condições meteorológicas de risco máximo, poderia ter atingido grandes dimensões. Numa operação conduzida pela Diretoria do Centro, com a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução das Ignições em Espaço Rural, a PJ deteve os dois jovens que, a 18 de agosto, terão ateado um incêndio num terreno rural em pousio.
A área, composta por "densa vegetação espontânea (herbáceas e silvas)", situava-se junto a habitações e nas imediações da "grande mancha florestal da Serra da Lousã".
As autoridades sublinharam a gravidade do ato, destacando que as condições meteorológicas nesse dia eram de "risco máximo de incêndio, com temperaturas muito elevadas e baixa humidade relativa, propícias a causar um incêndio de grandes dimensões". A PJ realçou que foi a "rápida e eficaz intervenção dos Bombeiros Municipais da Lousã" que evitou a propagação das chamas e um desastre de maior escala.
Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Coimbra para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação. Esta ação policial serve como um alerta sobre o perigo contínuo de incêndios de origem criminosa, que colocam em risco populações, habitações e ecossistemas valiosos.













