Numa atualização emitida na manhã de sexta-feira, a autarquia informou que, “apesar dos esforços desenvolvidos ao longo da noite, o incêndio que lavra no concelho se mantém ativo e a progredir com intensidade”. Face a esta situação e ao risco de reativações, a Câmara reiterou o pedido para que as populações adotassem “comportamentos de autoproteção”, evitando a exposição ao fumo e deslocações desnecessárias que pudessem interferir com as operações de socorro. Para apoiar os residentes afetados, o município, em parceria com a Universidade da Beira Interior, constituiu equipas multidisciplinares, compostas por psicólogos e assistentes sociais, que se deslocaram ao terreno para fazer o levantamento de necessidades urgentes.

Foram também criadas duas linhas telefónicas de apoio psicológico para prestar auxílio à população.

A medida de confinamento reflete a gravidade da situação e a prioridade das autoridades em garantir a segurança das pessoas perante a imprevisibilidade do fogo.