Associações de proteção animal e clínicas veterinárias apelaram à máxima vigilância durante os passeios, face ao que parece ser uma ação deliberada. O diretor clínico do Hospital Veterinário Montenegro, Luís Montenegro, confirmou que “o número de intoxicações tem sido mais elevado este ano” e relatou os casos recentes: um cão que deu entrada em estado de pré-coma e, apesar da lavagem gástrica, não sobreviveu, e um outro que foi salvo devido à rápida intervenção do tutor, que o levou de imediato ao veterinário após o ver ingerir o isco envenenado.
A Associação Miacis – Proteção e Integração Animal divulgou imagens das “falsas salsichas” nas redes sociais, alertando que “o veneno utilizado é mortal quando consumido apenas numa dose equivalente a uma colher de chá”.
A associação aconselhou os tutores a terem “muita atenção” e a usarem “açaimes, se for preciso, para garantirem que o vosso cão não come nada”.
A Polícia Municipal do Porto foi informada da situação, e a tutora do animal que morreu apresentou queixa no Departamento de Investigação e Ação Penal, embora a PSP não tivesse, inicialmente, registo de denúncias formais.
Os veterinários recomendam que, em caso de suspeita, se recolha a substância e se leve o animal imediatamente a uma clínica.













