O alerta é relevante para Portugal, onde o mosquito transmissor da doença já foi identificado em várias regiões.

A decisão das autoridades de saúde norte-americanas baseou-se em novos casos que revelaram efeitos adversos graves, como problemas cardíacos e neurológicos, com uma morte a ter sido relacionada com a vacina.

Esta medida não é inédita, uma vez que a França já tinha suspendido a sua utilização e a União Europeia havia limitado a sua administração a pessoas com menos de 65 anos.

O chikungunya é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos do género Aedes, cujos sintomas incluem febre alta e dores articulares incapacitantes.

Atualmente, não existe um tratamento específico, sendo a vacinação uma das principais formas de prevenção.

A relevância deste alerta para Portugal prende-se com a presença confirmada do mosquito vetor.

O Aedes foi identificado pela primeira vez na Madeira em 2005 e, desde 2017, tem sido detetado em várias localidades de Portugal continental, incluindo Penafiel, Loulé, outros concelhos algarvios, Mértola e Lisboa.

Embora o risco de uma epidemia em larga escala seja considerado baixo, as autoridades reconhecem que o potencial pandémico do vírus existe e que as condições para a sua disseminação, especialmente nos países mediterrânicos, estão reunidas.