As chamas atravessaram os concelhos de Arganil, Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital (distrito de Coimbra), Seia (Guarda), e Castelo Branco, Fundão e Covilhã (Castelo Branco). O fogo, que esteve ativo durante 11 dias antes de entrar em resolução, deixou um cenário de devastação, particularmente nas serras do Açor e da Estrela. A dimensão da catástrofe levou Portugal a ativar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, recebendo apoio de meios aéreos da Suécia, França e Grécia.

Os prejuízos são avultados, com o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, a estimar que só no seu concelho arderam mais de 10 mil hectares.

A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, visitou as áreas protegidas afetadas, falando numa "urgência na recuperação".

Em resposta, várias autarquias e associações empresariais iniciaram o levantamento dos danos para fundamentar pedidos de apoio.

A Câmara de Pampilhosa da Serra, por exemplo, aprovou a devolução da fatura da água às populações que usaram os seus próprios recursos para combater as chamas, num gesto de reconhecimento pelo seu esforço.