Embora não se tenham registado casos de doenças associadas a este vetor em Portugal continental, a ULS sublinha que o inseto pode provocar picadas dolorosas e reações alérgicas. Face a este risco, as autoridades de saúde apelaram à colaboração da população para eliminar locais de reprodução do mosquito, que se concentram em pequenos focos de água estagnada. As medidas recomendadas incluem a eliminação de águas paradas em pratos de vasos, pneus ou garrafas, a limpeza frequente de bebedouros de animais, a manutenção de sistemas de escoamento desobstruídos e o armazenamento de recipientes no exterior tapados ou virados para baixo. Como proteção individual, a ULS aconselha o uso de repelente de insetos, roupa larga que cubra o corpo e a instalação de redes mosquiteiras. Este alerta está alinhado com orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) de 2024, que já recomendavam o reforço de mecanismos de prevenção e controlo da espécie invasora.