O alerta máximo abrange concelhos nos distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Portalegre e Santarém, enquanto outras áreas do interior e do Algarve se encontram em risco muito elevado. A determinação deste nível de perigo baseia-se numa combinação de fatores críticos, incluindo a temperatura do ar, a humidade relativa, a velocidade do vento e a quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

As previsões apontavam para temperaturas que poderiam atingir os 36 graus Celsius em Castelo Branco, acompanhadas de vento forte na faixa costeira e nas terras altas, condições que agravam significativamente o risco.

Este aviso surge num contexto nacional já marcado por um verão devastador, com incêndios de grande dimensão que consumiram centenas de milhares de hectares. A situação de alerta contínuo serve como uma notificação crucial às populações para que adotem medidas de prevenção rigorosas, como a proibição de queimadas e o uso de maquinaria em zonas de risco. A repetição destes alertas evidencia a vulnerabilidade estrutural do território e a necessidade de uma gestão florestal mais eficaz e de uma maior consciencialização cívica para evitar comportamentos de risco que possam resultar em novas ignições, num período em que os meios de combate se encontram sob enorme pressão.